# chiaroscuro.

KANG DAEKHO : explorando temáticas de repressão e punição, desejar o que se acredita não merecer, até onde a devoção cega pode levar alguém e uma homofobia internalizada mais fundo do que petróleo.

  001 ://   gosto de dms e vou dar meu melhor para continuar as conversas, mas respondo lentamente devido ao meu tempo curto e baixa socialização. juro que não te odeio por não te responder rápido; caso se sinta desconfortável ou tenha alguma dúvida sobre, me avise!  002 ://   adoro turnos! sejam curtos ou longos, eu não me incomodo e geralmente sigo o tamanho do que a outra pessoa dita. não tenho nenhum preconceito com formas de escrever, narração ou tamanho, então sinta-se confortável para escrever como desejar. no entanto, não gosto de turnar coisas que não possam ser significativas, portanto gosto de plotar um pouquinho antes de iniciar algo.

  003 ://   Me reservo o direito de interromper qualquer plot caso me deixe desconfortável e espero o mesmo nível de comunicação da outra parte.  004 ://   Daekho está no espectro autista, mas não é algo tão importante no desenvolvimento dele. Ele realiza o acompanhamento necessário e, desde criança, conseguiu desenvolver mecanismos para lidar com sua neurodivergência. Ele não tem vergonha ou problemas com isso, apenas não comenta explicitamente com frequência porque não acha que seja necessário. Importante citar que eu também estou e muitos comportamentos relacionados são coisas que eu mesma exibo, portanto não é algo inventado.

  005 ://   Daekho é casado e monogâmico, portanto plots românticos e/ou sexuais não serão aceitos. Houve pouca exploração sexual por parte dele anterior ao casamento, portanto não é do meu interesse desenvolver algo nesse sentido.

As opiniões do Daekho não necessariamente refletem as minhas, mas caso alguma lhe causa especial incômodo sinta-se confortável para conversar comigo sobre. Ele é consideravelmente calmo, então não há muita possibilidade de drama - a menos que você queira tentar algo, gosto de plotar essas coisas também! Sou uma pessoa profissionalmente diagnosticada com TDAH e TEA grau 1, que também estuda ambos os transtornos; esse não é um dos pontos centrais dele, apenas uma de suas características, mas fique confortável para conversar sobre caso surja alguma dúvida.

  nome ://   Kang Daekho.
  apelido(s) ://   Dadaek.
  data de nascimento ://   19/09/1995 (30).
  gênero ://   homem cisgênero.
  orientação ://   homoromântico homossexual.
  local de nascimento ://   incheon, coreia do sul.
  residência atual ://   busan, coreia do sul.
  ocupação ://   psicólogo.
  educação ://   mestrado.
  loja ://   hive hub.
O choro ao nascer parecia ser o prenúncio de uma vida rodeada por fortes amarras, construídas pelo próprio Daekho, como seu primeiro e último momento de liberdade, para depois nunca mais se permitir tais emoções desenfreadas. Assim como os pais lhe ensinaram, Daekho é um instrumento, que veio ao mundo com objetivos completamente altruístas de servir e manter a ordem, como têm sido há gerações. Os Kang, afinal, formaram diversos profissionais incríveis em suas áreas, como mordomos, governantas, professores particulares e consultores — todos extremamente leais e devotos aos seus mestres. Sem desejar se diferenciar dos pais, uma vez que já pensava tê-los desonrado quando seu primeiro desejo por outros homens surgiu, Daekho se tornaria também uma ferramenta.
Formou-se em Psicologia. Após deixar a faculdade, não sabia muito bem o que fazer, e assim aceitou a generosa mão de sua mãe, guiando-o na direção de uma agência de consultoria para professores particulares. Ele sempre se destacou em matérias de etiqueta, afinal, e não seria difícil, com o que aprendeu em matéria de aprendizagem, conseguir designar suas funções. Foram necessários apenas mais alguns cursos preparatórios, e então se dedicou a ensinar para crianças da alta sociedade, até aparecer um derradeiro desafio que o desgraçaria para sempre. Parecia apenas o filho desordeiro de um magnata, mas eventualmente se tornou detentor de seu carinho.

Daekho tentou fugir, mas não conseguiu. Foi apenas quando Haechan precisou casar, em um relacionamento sem amor e com único intuito de gerar herdeiros, que Daekho entendeu que aquele não era seu lugar. Nunca tinha sido e nunca seria. Por mais que quisesse continuar aquele relacionamento, possuía pouca ou nenhuma esperança para o futuro. Ele já não conseguia viver se escondendo, sabendo que sua personalidade errática o levaria a fazer alguma loucura, mais cedo ou mais tarde.
Durante um feriado estendido, Daekho voltou para a casa da família em Incheon e nunca mais retornou aos seus antigos mestres. Aceitou os abraços da mãe, os conselhos do pai, e deixou-se corroer por todo amargor e ódio que toda aquela vivência havia causado. Se pudesse transformar seus sentimentos em raiva, ao menos teria um combustível para continuar em frente.
Durante a estadia em Incheon, trabalhou em um restaurante de um amigo do pai e passou a estudar sobre enologia. Sempre gostou de gastronomia, mas nunca tinha dado suficiente atenção à matéria. Alguns certificados depois, já era considerado um profissional apto, e partiu para Gyeongju através do pedido de um antigo empregador conhecido. Suas cartas de recomendação com amplos elogios foram bem recebidas pelas mãos de Isabella, e Daekho se tornou maître em Nampo, bem longe de seu amor.

  força ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡
  constituição ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♡ ♡
  destreza ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
  inteligência ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♡ ♡
  carisma ://  ♥ ♥ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡
  sabedoria ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♡ ♡ ♡
  lealdade ://  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
  idiomas conhecidos ://  coreano, inglês, japonês,
espanhol, francês, árabe,
italiano, mandarim.
  inspirações ://  joseph anders (dinastia),
Harry Hart (Kingsman),
Caronte (John Wick).

INTERVIEW.

  Qual é sua situação de residência em Nampo?   Atualmente moro quase sozinho em um apartamento no centro. Não é muito grande, apenas o suficiente para que eu e Mina possamos viver confortavelmente. Mina é minha gata, uma adorável siamesa que adotei quando me mudei para Nampo, a fim de não me sentir tão solitário. A razão pela qual me mudei… É um pouco mais capciosa, mas digamos que foram… Assuntos do coração? Sim, parece-me bastante apropriado. Eu tinha que viver longe de uma pessoa para me livrar do amor que sentia por ela.  Qual é seu restaurante favorito?   Kasbah. Por mais que o Lunario seja um ótimo estabelecimento, assim como os outros restaurantes de Nampo, o Kasbah é especial para mim. O cheiro de café me acalma, por mais irônico que possa parecer, e sinto uma atmosfera muito familiar. Mais do que isso, eu nunca tinha experimentado comida árabe, mas rapidamente se tornou minha favorita.  Qual é seu prato favorito?   Japchae da minha mãe, especificamente. Suponho que todos tenhamos uma comida que nos remete a boas memórias da infância, não? Essa é a minha. Ainda que possam ser memórias um pouco empobrecidas, por vezes tristes em casebres nos fundos de propriedades de milhares de hectares, são memórias que aquecem.

  Qual é sua ligação com a Academia Daon Sarye?   Receio não ter nenhuma ligação com o lugar, mas parece muito apropriado aos que desejam trilhar seus caminhos na culinária. Sou cozinheiro apenas por hobby, então nunca esteve em meus objetivos. Entendo que os métodos da academia possam parecer um tanto quanto arcaicos para alguns, mas um pouco de disciplina nunca feriu ninguém, especialmente em um local perigoso como a cozinha.  Você tem algum talento relacionado à gastronomia?   Seria muita prepotência me julgar como um expert em alguma área gastronômica, mas gosto de manusear e preparar massas, especificamente massas de receitas orientais. Quem não gosta de uma boa massa, certo? Recentemente tenho estudado um pouco mais sobre carnes também.  Qual é sua opinião sobre o futuro de Nampo?   Sou um homem um pouco tradicional em minha visão, portanto gosto da aproximação que o atual prefeito de Gyeongju adota em relação à Nampo. Como um centro cultural, deve-se manter viva a identidade do lugar e da tradição. Os universitários de Daon Sarye enchendo as ruas… Bem, não são tão interessantes, e certamente vão trazer uma boa parcela de rebeldia ao bairro, mas… É o preço que se paga pelo progresso. Uma dívida que eu preferia não ter.